A recuperação de variedades de culturas e plantas, usando-as em produtos assim como a comunicação da origem dos ingredientes e do valor da biodiversidade faz com que indústria alimentar consiga variar a oferta, apostando em produtos e conceitos, com origem em espécies e plantas diferentes. As conclusões são do estudo “World Gastronomic Trends”, da Lantern, que apresentou a biodiversidade como a primeira tendência para o futuro da alimentação, a nível mundial.
Outra das tendências passa pela curadoria e maturação do pescado, aumentando a sua vida útil e a oferta em opções à base de peixe e marisco. A consultora referiu que 55% de cada peixe que é capturado, é desperdiçado, o que fez com que alguns estabelecimentos de venda de pescado aproveitassem todas as suas partes.
A Lantern estima ainda uma aposta em produtos para as dietas plant-based ou veggie sendo que, no ano passado, a consultora revelou que mais de 11% da população em Portugal era veggie.