Biodiversidade

Portugal e Brasil formam aliança para conservação da Mata Atlântica

Portugal e Brasil formam aliança para conservação da Mata Atlântica Direitos Reservados

Os institutos Supereco e Pró-Muriqui, do Estado de São Paulo, no Brasil, e o Laboratório da Paisagem de Guimarães constituíram a “Aliança de Cooperação Técnica Internacional e Apoio Interinstitucional para a Mata Atlântica”, que visa a conservação de “um dos biomas mais ricos do mundo”.

De acordo com o comunicado de imprensa enviado às redações, está prevista a possibilidade de trabalho colaborativo, intercâmbio de investigadores, estudantes e técnicos de educação ambiental, a realização de eventos, como seminários ou workshops.

Estas ações, adianta a nota de imprensa, pretendem contribuir “com capacitação, divulgação de desafios e de boas-práticas, a colaboração em projetos científicos, e/ou a candidatura conjunta a fontes de financiamento e trabalhos em rede com outras instituições que atuam na Mata Atlântica”.

A comunicação refere ainda que a Mata Atlântica está, ao dia de hoje, com menos de 12,5% da área original remanescente.

Para a presidente do Instituto Supereco, Andrée Vieira, esta aliança “traz uma escala global para a importância do intercâmbio de pesquisa, metodologias e boas práticas para a recuperação e conservação de um dos biomas mais ricos em biodiversidade, serviços ambientais e prosperidade para todas as comunidades de vida do Planeta”.

Já Adelina Pinto, presidente do Laboratório da Paisagem, realça que a parceria entre os dois países “é muito benéfica para as entidades envolvidas, pela partilha que proporcionará, quer ao nível da educação ambiental, mas também da investigação, sobretudo na área da biodiversidade. Esta é também a afirmação do Laboratório da Paisagem, como uma referência cada vez mais internacional, e um reconhecimento pelo excelente trabalho que tem conseguido promover ao longo da última década”.

O Laboratório da Paisagem foi fundado em 2014, está sediado em Guimarães e assenta o seu trabalho na investigação e desenvolvimento e na educação ambiental.

O Instituto Supereco, com sede operacional no litoral paulista, no Brasil, existe desde 1994 e é uma referência no desenvolvimento de programas educativos, sociais, ambientais e culturais, especialmente na Mata Atlântica.

Já o Instituto Pró-Muriqui, fundado em 2000, com sede operacional em São Miguel Arcanjo, no Estado de São Paulo, conta com investigação científica aplicada à conservação biológica do Muriqui-do-sul, um primata em perigo crítico de extinção naquela floresta tropical e agente da proteção hídrica.

 

 

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