Descarbonização

Eficiência energética com novos projetos na Península Ibérica

A Península Ibérica conta com novidades em relação à eficiência energética. Enquanto em Espanha, a Comissão Europeia vai arrancar um projeto-piloto de fornecimento de energia, em Portugal, o governo abriu apoios para melhorar a eficiência energética dos edifícios da Administração Pública.

Projeto-piloto de energia em Madrid

A Comissão Europeia escolheu a cidade de Madrid, em Espanha, para implementar um projeto-piloto de energia. Este projeto prevê a instalação de uma rede quente e fria que fornecerá aos edifícios a energia necessária para cobrir as suas necessidades de aquecimento, água quente e arrefecimento, relata o Notícias ao Minuto.

Desta maneira, os edifícios poderão ‘emprestar’ calor uns aos outros, de acordo com as necessidades de cada um. A energia que alimentará estas redes distritais será 100% renovável, uma vez que utilizam fontes de energia sustentáveis, como a energia geotérmica e a fotovoltaica.

O projeto-piloto do Distrito de Castellana do Norte (DCN), que servirá para pôr em prática a visão do modelo energético Madrid Nuevo Norte, terá financiamento europeu e será desenvolvido na área de Las Tablas Oeste. O modelo energético de Madrid Nuevo Norte foi selecionado no âmbito do programa de financiamento para a descarbonização das cidades Horizonte 2020 (H2020) da Comissão Europeia.

Edifícios da Administração Pública em Portugal

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou, em comunicado, que lançou um aviso para apoiar a melhoria da eficiência energética de edifícios da Administração Pública. Em causa está um valor de 40 milhões de euros, sendo que as candidaturas estão abertas até 30 de março de 2022.

Com este aviso, o Governo quer apoiar medidas que fomentem a eficiência energética nos edifícios da Administração Pública Central e que reforcem a produção de energia de fontes renováveis em regime de autoconsumo. Pretende-se que este aviso possa conduzir, em média, a pelo menos 30% de redução do consumo de energia primária nos edifícios intervencionados e 20% do consumo de água.

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