O projeto da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), que promove a recolha e reciclagem de cápsulas de café, chegou a Lisboa, após ter sido introduzido em Cascais e Guimarães. Cantanhede e Almada são os próximos destinos ainda este ano.
Segundo explicado em comunicado, a iniciativa promovida por seis empresas, Delta Cafés, JMV, Massimo Zanetti Beverage Iberia, Nestlé Portugal, NewCoffee e UCC, disponibiliza ecopontos dedicados, para assegurar a circularidade e o descarte das suas cápsulas de café usadas. Neste caso, no município de Lisboa vai ser introduzida a recolha no sistema de ecocentros móveis já existente.
“Temos já três ecocentros móveis que circulam três dias por cada uma das 24 freguesias de Lisboa e que, desde janeiro, já permitiam recolher cinco toneladas de vários materiais, incluindo CDs, toners ou tachos e panelas e também uma tonelada de cápsulas de café, e queremos adaptar o fluxo de cápsulas nos ecocentros e duplicar as quantidades recolhidas até ao fim do ano. O nosso objetivo é conseguir reciclar 65% dos resíduos urbanos até 2030”, explica o vereador da Higiene Urbana da CML, Ângelo Pereira.
Por sua vez, a secretária-geral da AICC, Cláudia Pimentel, nota que “inicialmente, pensámos que a melhor solução seria incorporar as cápsulas nos ecopontos amarelos, mas iam para refugo e acabavam por não ser recicladas”, tendo sido então criada esta iniciativa.
Em Cascais já foram recolhidas 3,8 toneladas de cápsulas entre 25 de novembro de 2022 e 31 de maio. Já em Guimarães desde meados de junho foram criados pontos de recolha nas suas 48 freguesias e em duas dezenas de supermercados do concelho.
