Supply Chain

Especialistas avisam: Disrupções na cadeia de abastecimento durarão até 2023

Visibilidade é a principal prioridade dos executivos do supply chain após covid

Depois da incerteza gerada pela pandemia, após várias ‘rondas’ de encerramento das economias, o mundo tenta recuperar o atraso gerado nas cadeias de abastecimento. Porém, se os grandes portos mundiais continuam congestionados e com dificuldades em recuperar ritmos de outros tempos, a escassez de mão-de-obra está também a gerar constrangimentos… nas estradas.

Muitos especialistas têm avisado que as disrupções na cadeia de abastecimento podem, por isso, durar até 2022, mas uma perspetiva mais negativa é agora partilhada por especialistas no Reino Unido que afirmam ser demasiado otimista pensar que tudo pode ser resolvido até ao final do próximo ano.

O presidente-executivo da Associated British Ports (ABP), Henrik Pedersen, afirmou recentemente, citado pelo Retail Gazzette, que ficaria “positivamente surpreso” se o problema diminuísse antes do final do ano que vem.

“Quando temos portos congestionados ao redor do mundo, isso leva muito tempo para ser revertido”, disse. “Temos uma escassez de camionistas no Reino Unido e em outros países também, então [o problema] está no trajeto do transporte marítimo e no transporte por estrada.”

Os problemas na cadeia de abastecimento desaceleraram, por exemplo, o crescimento económico do Reino Unido de 5,5% para 1,3% no terceiro trimestre. A Ikea, por exemplo, já avisou que os constrangimentos durariam vários meses, enquanto a Primark, por seu lado, já confirmou que poderia este problema permanecer até 2023.

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