A Repsol assinalou esta quarta-feira, de forma oficial, numa cerimónia presidida pelo Primeiro-ministro António Costa, onde marcou presença o Ministro de Estado, da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, a Repsol, na presença do seu Presidente, Antonio Brufau e CEO, Josu Jon Imaz, o investimento já anunciado para o Complexo Industrial de Sines.
Em comunicado, a empresa lembra que “o investimento de 657 milhões de euros, agora formalizado, foi considerado, pelo Estado português, como sendo de potencial interesse nacional (PIN), o que levou à contratualização de incentivos fiscais ao investimento no valor de até 63 milhões de euros”.
O Presidente da Repsol, Antonio Brufau, no seu discurso, referiu que “a indústria e a tecnologia são dois avanços essenciais para a competitividade da economia de um país.” Destacou, ainda, que “a iniciativa privada e as políticas públicas devem trabalhar em conjunto, da melhor forma possível, para uma transição energética compatível com a competitividade económica e a redução de emissões”.
Segundo Josu Jon Imaz, CEO da Repsol, “este investimento demonstra o compromisso da Repsol com o seu complexo industrial e com a geração de riqueza e emprego de qualidade em Portugal. O Complexo Industrial de Sines tornar-se-á numa referência europeia e os materiais avançados que produzirá terão um papel importante na descarbonização da sociedade”.
Este projeto permite à multienegética prosseguir o seu objetivo de ser uma empresa de emissões líquidas zero até 2050 e está alinhado com a estratégia do Acordo de Paris. Além disso, este investimento, em conjugação com a localização estratégica da ZILS – Zona Industrial e Logística de Sines (gerida pela AICEP Global Parques – Gestão de Áreas Empresariais e Serviços, subsidiária da AICEP), a proximidade ao porto de Sines e a criação de novas instalações logísticas, como a anunciada pela IP de Portugal para a reabilitação do Ramal do Complexo Industrial de Sines, permitirá desenvolver mais sinergias na área industrial da empresa, melhorar a conexão ao mercado europeu e reduzir a pegada de carbono do transporte dos produtos.