Gare do Oriente com 87M€ de prejuízos

Gare do Oriente com 87M€ de prejuízos

A Gare Intermodal de Lisboa (GIL), responsável pela gestão da Gare do Oriente, acumula prejuízos na ordem dos 87 milhões de euros, desde 21 de setembro de 1994, data da sua criação. Esta é uma das principais conclusões da auditoria do Tribunal de Contas (TC) a 14 empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE).

A GIL, no período a que se reporta a auditoria da instituição presidida por Guilherme d’Oliveira Martins (entre 2006 e 2009), absorveu mais de 38 milhões de euros de esforço financeiro do Estado: 32 milhões de comparticipações financeiras; dois milhões de euros de dotações de capital e 4,5 milhões de euros de suprimentos dos acionistas, segundo noticia o jornal Diário Económico.

Perante esta situação o TC refere que “no caso da GIL, o capital social estava integralmente consumido por força dos resultados negativos transitados e acumulados, por montantes que em muito já ultrapassavam o capital social”.

Assim a instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins recomenda que se deve “acautelar o adequado saneamento financeiro das suas empresas, tendo em vista o cumprimento da exigência do artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, em especial naquelas em que os capitais próprios se devam manter nos níveis exigidos”.

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