A GIL, no período a que se reporta a auditoria da instituição presidida por Guilherme d’Oliveira Martins (entre 2006 e 2009), absorveu mais de 38 milhões de euros de esforço financeiro do Estado: 32 milhões de comparticipações financeiras; dois milhões de euros de dotações de capital e 4,5 milhões de euros de suprimentos dos acionistas, segundo noticia o jornal Diário Económico.
Perante esta situação o TC refere que “no caso da GIL, o capital social estava integralmente consumido por força dos resultados negativos transitados e acumulados, por montantes que em muito já ultrapassavam o capital social”.
Assim a instituição liderada por Guilherme d’Oliveira Martins recomenda que se deve “acautelar o adequado saneamento financeiro das suas empresas, tendo em vista o cumprimento da exigência do artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, em especial naquelas em que os capitais próprios se devam manter nos níveis exigidos”.