África subsariana

Investimento estrangeiro na África subsariana está a aumentar

Investimento estrangeiro na África subsariana está a aumentar

O investimento direto estrangeiro na África subsariana aumentou cerca de 4,7% em 2013. De acordo com os dados revelados pelo estudo Executing Growth, da EY, ex Ernst & Young, também o investimento intra-africano está a aumentar.

O relatório combina uma análise do investimento internacional em África desde 2003 com um inquérito de 2014, a mais de 500 líderes empresariais globais, sobre as suas perspetivas acerca do potencial do mercado africano. Os dados mais recentes mostram que, embora exista um declínio no número de projetos de IDE de 774, em 2012, para 750, em 2013, estes continuam a ultrapassar em grande medida a média de 390 projetos por ano no período anterior à crise.

Ajen Sita, CEO da EY África, refere que “a quota de África no que respeita a projetos de IDE aumentou consistentemente na última década e é um sinal promissor de que os investidores estão agora a olhar para o continente e para novos sectores. Uma maior integração regional e o desenvolvimento das infraestruturas deverão continuar a seduzir os investidores para as empolgantes oportunidades de investimento que África pode oferecer.”

Na lista dos dez melhores países para projetos de IDE em 2013, só a África do Sul e a Nigéria mantiveram as suas posições, primeira e terceira, com 142 e 58 projetos, respetivamente. Países como o Quénia, com 68 projetos, o Gana, com 58 e Moçambique, com 33, subiram na classificação.

A Zâmbia e o Uganda foram as novidades na lista dos dez melhores países em 2013, com 25 e 21 projetos, respetivamente, o que representa um aumento de mais de 20%. Pelo contrário, os países do Norte de África, como Marrocos, Tunísia (classificada em 8.º lugar em 2012) e o Egipto derraparam nas classificações.

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