João Dias adiantou que estão a ser feitos neste momento, contactos entre os produtores dos veículos elétricos e empresas estatais, como a ANA e Carris. Afiançou também que “em breve”, a autonomia dos carros elétricos poderá ser de 300 quilómetros, amenizando assim um dos argumentos mais desfavoráveis à adesão a esta tecnologia.
Longe de ser uma “tecnologia do futuro”, a Renault e a Nissan já mostraram que os carros elétricos são uma nova tendência de “hoje” e talvez mesmo uma inevitabilidade. Demonstram-no os números: foram quatro mil milhões de euros o que as duas construtoras já investiram até ao momento.
Entretanto a Soma, empresa do Grupo Auto Sueco, já veio anunciar o seu novo equipamento elétrico de lavagem de ruas. Este serve atualmente cinco câmaras municipais nacionais mas está presente noutros 17 países da Europa. “Amigo do ambiente, económico, silencioso e versátil, este veículo é movido por duas baterias, tem uma autonomia de oito horas de trabalho, ficando a carregar durante a noite, ligado a uma convencional tomada de eletricidade”. É também “a ferramenta ideal para a manutenção de parques e espaços verdes pois é de pequenas dimensões e fácil de conduzir em áreas urbanas de difícil acesso”, revela a Soma em comunicado.