Esta verba resulta da reprogramação do QREN, tendo o Governo português reservado 150 milhões de euros para a alta velocidade. O restante financiamento, um total de três mil milhões, transita para o próximo quadro comunitário de apoio (2014-2020), que o Executivo está a negociar e para o qual espera voltar a garantir uma taxa de comparticipação de 85%.
“Vai depender da negociação, mas vamos tentar manter a taxa de comparticipação”, disse o secretário de Estado adjunto da Economia e do Desenvolvimento Regional, Almeida Henriques, ao Diário Económico.
Ao avançar com a construção do troço Évora-Caia, o Governo pretende “assegurar a ligação direta entre Lisboa e Madrid e reduzir em cerca de 140 quilómetros o atual percurso ferroviário até à fronteira do Caia”, acrescenta aquela fonte.