O Valorfito, designação pelo qual é conhecido o Sistema Integrado de Gestão de Embalagens e Resíduos em Agricultura, recolheu mais 8,3% de embalagens vazias de produtos fitofarmacêuticos, sementes e biocidas em 2021. Em comunicado, o Valorfito revela ainda que superou, pela primeira vez, as 500 toneladas de produtos recolhidos. “Valores muito significativos, que colocam a taxa de retoma global acima dos 45% e permitem estabelecer novas e ambiciosas metas para 2022”, considera a entidade.
Globalmente, os produtos fitofarmacêuticos continuam a ser os que registam melhor comportamento – com uma taxa de retoma de 51,2%, liderando a performance – sendo que é no campo das sementes e biocidas que registamos os resultados mais tímidos.
No caso específico dos biocidas, ainda que exista evolução positiva – este ano de 1,3% para 1,9% – “há uma necessidade crescente de canalizar esforços que permitam aumentar, ano após ano, num trabalho contínuo, a taxa de retoma”, refere o diretor geral da Valorfito, António Lopes Dias.
“Tal como acontece nos fitofarmacêuticos que é um segmento sempre em crescimento, o apelo cada vez mais forte que deixamos aos nossos agricultores e outros utilizadores é para que adotem com as sementes e biocidas as mesmas boas práticas que tão bem conhecem e que já implementam, diariamente, em relação às embalagens de produtos fitofarmacêuticos”, conclui.
Para 2022, o objetivo é alcançar os 60% de taxa de retoma global, “uma missão difícil, que ainda não foi possível alcançar em contexto pandémico, mas que acreditamos agora ser viável, contando com o profissionalismo, compromisso e sentido de responsabilidade de todos os operadores do setor, para fazer cumprir”.