Com os padrões da mobilidade urbana a alterarem-se significativamente durante os últimos anos, os passos para entregas e viagens dentro das cidades por via aérea começa a tomar forma. Paris testará, de forma concreta, o VoloCity daqui a dois anos quando receber os Jogos Olímpicos de 2024. Tecnologia poderá ser massificada no prazo de oito anos.
A mobilidade urbana continua a dar passos para o futuro e o ar tornou-se agora um dos grandes vetores a ser explorados. Se as entregas por drones, altamente automatizados, deverá tornar-se, a breve trecho, uma realidade, o transporte de passageiros está também a conhecer novos desenvolvimentos.
Segundo o anunciado durante o último ano, o VoloCity, um misto de helicóptero e drone, desenvolvido pela start-up alemã Volocopter, já fez um voo de teste. A expetativa é que este táxi-voador possa ser testado, com efeitos práticos, já em 2024, em Paris, quando a capital francesa receber os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.
Com o VoloCity está em processo de certificação pela EASA, a Agência Europeia para a Segurança da Aviação, Patrick Ky, diretor executivo da empresa germânica, referiu que os primeiros táxis voadores poderiam entrar em serviço dentro de três a quatro anos.
Equipado com 18 motores e 9 baterias, podendo transportar um piloto e o seu passageiro por cerca de 30 quilómetros a uma velocidade de cerca de 100 km/h, a ideia é que possa transportar passageiros entre ‘estações’ a serem criadas dentro do perímetro das cidades.
Porém, este não é o único ‘pássaro’ que provavelmente veremos a voar nos céus das cidades europeias e não só. Isto porque a mesma empresa, numa parceria com a DB Schenker, está já também a testar um drone de carga, o VoloDrone.
Com vários testes já realizados na Alemanha, este ‘veículo’ poderá facilitar as entregas mais capilares dentro das cidades ou transportar cargas de maior envergadura, por exemplo, para regiões remotas ou de mais difícil acesso.
