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16º Congresso APLOG – China: Atração pela escala

Apostar nas autoestradas marítimas

A ascensão de uma classe média que hoje abrange já mais de 250 milhões de pessoas, aliada à crescente urbanização, torna o mercado chinês cada vez mais atrativo para os exportadores portugueses. Os salários chineses aumentam a dois dígitos há vários anos e há um imenso número de consumidores potencialmente interessados em novos produtos alimentares, de vestuário, lar, transportes e saúde. Estas foram algumas das conclusões da sessão plenária “A Redescoberta da China” que se realizou na manhã do segundo dia do 16º Congresso da Logística, organizado pela APLOG.

A China torna-se uma excelente oportunidade para os exportadores portugueses, para quem a Europa já não oferece nada de novo. Vinho, alimentação, têxtil e calçado são produtos portuguesas cada vez mais presentes na China.

Mas, para “conquistar” a China, é preciso vencer várias barreiras. A distância geográfica: a inexistência de rotas marítimas diretas gera tempos de trânsito de 45 dias. A escala que é preciso ter para conseguir ser competitivo no mercado chinês. As inúmeras barreiras técnicas que limitam o acesso ao mercado. “É preciso batalhar arduamente para aumentar a categoria de produtos alimentares que podemos exportar para a China”, explicou, diretamente de Xangai, Filipe Costa, da AICEP

“Fazem muita falta operadores de logística na China”, acrescentou. Podem não só ajudar a potenciar o comércio bilateral entre Portugal e a China como até facilitar as trocas com África. Miguel Germano, National Manager da Kühne + Nagel, corroborou: “As empresas logísticas podem ajudar a otimizar a cadeia de abastecimento, das compras aos inventários, do armazenamento ao transporte”. A empresa está presente na China desde 1965, hoje tem 38 escritórios e planeia chegar aos 50 no próximo ano.

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