Esta entidade refere ainda que a Trafaria “ não dispõe atualmente de acessos terrestres. Como o porto de Lisboa serve essencialmente o mercado local da Grande Lisboa, 70% do qual se situa ao norte do Tejo, são fundamentais as ligações rodoviárias ao norte do Tejo. Atualmente a Trafaria não dispõe de uma ligação rodoviária, próxima e de qualidade adequada, à margem norte do Tejo.”
A ADFERSIT acrescenta ainda que Portugal precisa de uma estratégia para atrair os grandes navios porta-contentores para evitar que as empresas portuguesas continuem a precisar de utilizar os grandes ubs marítimos do Norte da Europa e do Mediterrâneo nas suas ligações aos destinos mais afastados da Europa.
O comunicado conclui dizendo que “a eventual transferência dos terminais de contentores do porto de Lisboa, atualmente na margem norte do Tejo, deve envolver grande cuidado e amplo debate, comparando as vantagens e desvantagens para a economia considerando a origem da carga, a qualidade dos acessos terrestres a terminais alternativos e as vantagens das economias de escala e concentração da oferta portuária.”