Desta forma, o Governo vai ainda mais longe do que o acordado com a troika que apenas previa a suspensão de novas parcerias público privadas.
Esta decisão pode custar ao Estado cerca de 150 milhões de euros a pagar ao consórcio Elos, liderado pela Soares da Costa e pela Brisa, referentes ao valor já investido no troço da alta velocidade entre Poceirão e Caia, segundo disse à agência Lusa fonte ligada à negociação.
Do lado espanhol já chegaram algumas vozes de reação tendo José Blanco, ministro do Fomento espanhol, em declarações aos jornalistas no Congresso de Deputados, apelidado de “má decisão” a suspensão decidida pelo governo português, segundo informação avançada pela RTP. A mesma fonte cita ainda o presidente regional em funções da Junta da Extremadura, Guillermo Fernández Vara, que terá dito que esta decisão “deve tratar-se de uma suspensão temporal porque na Figueira da Foz se assinou algo que deve ser respeitado”.