Existem também outras medidas que aquelas empresas já indicaram conceber, para salvaguardar o futuro dos transportes de mercadoria e evitar uma situação de ruptura como a que se verificou em 2008.
Em entrevista ao Jornal de Negócios o presidente da ANTROP, Cabaço Martins, avança que “se, como esperamos, o preço [dos combustíveis] continuar a subir a este ritmo, vamos ter de avançar com medidas de apoio às empresas”. Segundo o mesmo, “há empresas em risco”, e o Governo terá de intervir visto que há “três meses os combustíveis pesavam 30% na estrutura de custos das transportadoras e agora já pesam 35%”.
Há uma semana o gasóleo custava em média 1,294 euros por litro mas hoje, dia 19, já atingiram os 1,348 euros, o valor mais alto desde Julho de 2008. A gasolina passou de 1,487 euros, no passado dia 11, para 1,533 euros, o que representa um máximo histórico, já que os últimos valores recorde datam de Julho de 2008 quando a gasolina atingira 1,525 euros.
O presidente da ANTROP considera que perante este cenário as empresas podem ter que optar por reduzir os percursos e a frequência ou aumentar preços.