O relatório, que incide sobre os exercícios económicos entre 2009 e 2012, afirma que “não foram detetados desperdícios evidentes de dinheiros públicos” no porto regional, tendo havido uma “otimização dos equipamentos e das infraestruturas”, apesar de não ter cumprido as metas de redução de custos em 2011.
José Luís Cacho, presidente da Administração do Porto da Figueira da Foz, disse à Lusa que “é reconfortável” receber o “reconhecimento do trabalho feito”, considerando que o presente da empresa “está bem”, mas que a futura sustentabilidade da empresa pode “estar comprometida”.
“A quebra de receitas da administração do porto, devido à redução das taxas portuárias, é um facto preocupante”, considerou José Luís Cacho. A APFF, segundo o relatório do Tribunal de Contas, é a administração mais apoiada pelo Orçamento do Estado, com o Estado a financiar 37% de todos os investimentos realizados.
Na auditoria realizada são apontadas algumas falhas na gestão do porto, referindo que estavam por arrecadar 399 mil euros correspondentes à “faturação de alguns licenciamentos de ocupação e equipamentos da área dominial da APFF”.