Tinha sido destinado para a totalidade das linhas do TGV mais de 1,3 mil milhões de euros para Portugal, “dos quais a parcela referente às redes transeuropeias deverá ser perdida, como foi já assumido pela própria Comissão, enquanto a fatia dos fundos estruturais (FEDER e Coesão) poderá ser reorientada no âmbito da reprogramação em curso”, de acordo com notícia avançada pelo Diário Económico.
Linha de Sines em risco
Face à desistência portuguesa do projeto do TGV, a Linha de Sines, de ligação a Madrid, pode estar em dúvida. “Os governos português e espanhol estão a fazer grande pressão em Bruxelas para que o plano da linha ferroviária de mercadorias a partir do porto de Sines seja incluído como prioritário em termos de aposta europeia no próximo envelope financeiro 2014/2020”, avança o Diário Económico.
As condições serão rigorosas e não haverá espaço para indecisões, como explica Hellen Kearns, porta-voz da Comissão para os Transportes, “os projetos escolhidos terão mais dinheiro e uma execução mais rápida, mas desta vez haverá obrigações legais. O dinheiro não pode ficar parado numa conta bancária e está mesmo a ser ponderado levar os responsáveis a tribunal, caso não cumpram os prazos”.