Estas 32 concessões, “por natureza geradoras de proveitos líquidos”, proporcionaram cerca de 61,2 milhões de euros de rendas no ano passado, mais 5% que em 2010. A receita total superou o previsto em 9%, avança o Jornal de Negócios.
“Esta melhoria é consequência de crescimento na atividade portuária, nomeadamente ao nível da movimentação de navios e de carga, geradoras de parte substancial das rendas variáveis pagas pelas concessionárias às respetivas administrações portuárias”, lê-se no Boletim Informativo sobre as Parcerias Público-Privadas e Concessões, da Direção-geral de Tesouro e Finanças.
Das 32 concessões portuárias, apenas cinco não cumpriram com as receitas previstas, mas com quatro a inscrever graus de execução dos objetivos acima dos 90%, como foram os casos do Terminal de Granéis Alimentares, em Leixões, assim como o seu congénere de Palença (situado em Almada), o Terminal de Granéis Líquidos do Barreiro e o Serviço de Reboque e Amarração de Sines. Já o impacto destes desvios face ao orçamentado é residual, estando em causa valores na ordem dos milhares de euros.