Nas palavras do seu diretor-geral, José Fonseca, “é com orgulho e alegria que celebramos este grande passo da Decathlon Portugal”, acrescentado que agora que a estrutura logística de apoio à atividade da insígnia está em Portugal (até aqui encontrava-se em Sevilha e Madrid, “respondemos mais uma vez ao nosso lema ‘desportistas satisfeitos é a minha missão’ e ao nosso principal objetivo que é ‘tornar acessível a cada um o prazer e os benefícios do desporto”.
A construção deste novo centro é justificada pela empresa face ao crescimento da atividade distribuidora, tanto em Portugal como em Espanha, que tornou “urgente trabalhar numa solução que permitisse iniciar a exploração de um centro logístico no nosso país, permitindo desta forma o abastecimento direto e eficaz às lojas existentes”.
A escolha do Concelho de Setúbal para o investimento surge após ter sido elaborado um estudo aprofundado das várias hipóteses de instalação de norte a sul do país, no qual se procurou as características necessárias para a instalação deste centro de logística: “um terreno de 20ha, com o uso do solo, previsto no PDM do Concelho, compatível com a atividade a desenvolver, junto a uma rede de infraestruturas rodoviárias de excelência e na proximidade de uma zona comercial”.
Para a presidente da Câmara de Setúbal, Maria das Dores Meira, “o arranque das obras deste Centro logístico é uma boa notícia, não apenas para Setúbal, mas também para a região e para o país”. Acrescentando que a “a Câmara municipal associa-se diretamente a este investimento da Decathlon e vai investir mais de dois milhões de euros na construção da Via P1”.
Concluindo ainda dizendo que “este investimento assume, uma importância suplementar pela forte mensagem que transmite de que é com políticas de investimento, com arrojo, que se conseguem vencer as dificuldades”.
António Almeida Henriques, secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, exaltou a “empresa que escolheu Portugal como destino de investimento e onde já envolve mais de 1000 pessoas no nosso país, por um lado pela persistência que demonstrou para efetivar este investimento e por outro para demonstrar a disponibilidade do Governo da República para estar junto das empresas que promoverem o investimento”. Ressalvando ainda que “não podemos ter os investidores, anos a fio à procura de uma resposta para conseguirem fazer os investimentos” e que todo “o investimento estrangeiro será bem-vindo, será encaminhado e potenciado, como foi o caso”.