Os transportes terrestres são actualmente responsáveis por 25% do total de emissões de CO2 na União Europeia, com o último alargamento do espaço europeu, o sector enfrenta novos desafios os quais estiveram em debate no passado dia 12 de Maio, no Instituto Superior Técnico de Lisboa.
Devido ao último alargamento do espaço europeu, o sector dos transportes terrestres enfrenta o desafio de dar resposta ao aumento de 25% de território e de 20% na população. O sector representa 11% do PIB gerado e um universo de 16 milhões de postos de trabalho em toda a UE, ao mesmo tempo que se encontra no centro das preocupações da política ambiental.
Este evento decorreu no âmbito do Café-Científico, uma actividade cujo objectivo é reunir estudantes e empresas (Inova+) num ambiente de debate e troca de ideias sobre o futuro do transporte de superfície e o seu impacto no ambiente e na qualidade de vida.
Uma tentativa de motivar o interesse dos alunos de engenharia em perseguir uma carreira numa área que se está a tornar rapidamente num sector de alta tecnologia, onde a inovação terá um papel fundamental.
«A crise económica que atravessamos constitui também uma oportunidade única para repensar os paradigmas do transporte de superfície, nomeadamente em termos de impacto ambiental e uso mais eficiente da energia, contribuindo assim para o aumento da competitividade da economia europeia e melhoria da qualidade vida», referiu Pedro Soutinho, consultor da Inova+ e responsável pelo projecto Tech-Clinic SST.
O evento contou ainda com a participação da responsável pelo recrutamento da ALSTOM, Veronica Varga, e dos professores Tiago Farias e José Viegas, responsáveis pelos núcleos de investigação em transportes do IST, que apresentaram um panorama das soluções preconizadas para o futuro, em áreas como a mobilidade sustentável e os sistemas inteligentes de transporte.
As soluções apresentadas tinham em vista a importância para o aumento da eficiência e segurança do transporte de pessoas e bens, reduzindo o impacto ambiental.