Enfrentar a crise, regressar renovado

No primeiro dia do Logitrans três empresas – Robbialac, Parfois e The Phone House mostraram como adaptaram a sua logística à crise numa mesa redonda que contou com a colaboração da revista Logística & Transportes Hoje.

A crise não afectou todas as empresas por igual, mas a grande maioria que sofreu quebras de vendas optou por uma solução similar: reduzir os custos logísticos. No primeiro dia do Logitrans três empresas -Robbialac, Parfois e The Phone House mostraram como adaptaram a sua logística à crise numa mesa redonda que contou com a colaboração da revista Logística & Transportes Hoje.

 

Para contrabalançar a quebra de vendas no segmento de telemóveis, a The Phone House decidiu reduzir os seus custos logísticos em 20%. Abdicou do seu armazém dedicado e passou a partilhar o espaço, os recursos humanos e as rotas de transporte com outros clientes do seu operador logístico, a Logiplus. A empresa sente ter saído desta crise mais forte e aposta em 2010 na venda assistida e especializada, sobretudo de serviços.

 

Na Parfois, empresa portuguesa na área do retalho, a crise abriu oportunidades em termos imobiliários e as quebras de vendas sentidas nalguns países foram compensadas pelo incremento noutros. O ano saldou-se com um aumento de facturação de 23%. A empresa aproveitou a crise para reposicionar a marca e chegar a novos segmentos, e apostou na eficiência de processos e em metodologias lean. Planeia este ano abrir uma plataforma logística no Extremo Oriente. 

 

A retracção da procura do sector imobiliário teve grande impacto na venda de tintas e repercussões inevitáveis no negócio da Robbialac. A empresa reestruturou o seu departamento logístico e apostou na redução de 13% dos custos logísticos e trabalhou no alinhamento das áreas de marketing, comercial e de logística.

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