De acordo com a Associação dos Portos de Portugal, Vítor Dias acusa o Governo de estar a promover o desemprego e refere que no dia da publicação da nova lei registaram-se 18 despedimentos no Porto de Lisboa.
“O facto de termos suspendido a greve não significa que abdicámos da luta. A luta continua e temos várias formas de a fazer, inclusivamente a greve, (que) nunca foi posta de parte. Neste momento privilegiamos a luta em três campos – jurídico, político e sindical”, diz o presidente do Sindicato dos Estivadores.
A nova lei sobre o regime jurídico do trabalho portuário esteve na origem das sucessivas greves dos estivadores, que decorreram nos portos de Lisboa, Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz até dezembro.
Com a lei, o executivo abre o trabalho dentro dos portos a outros trabalhadores que não apenas os estivadores, diferenciando as várias tarefas e flexibilizando a contratação de pessoal.