Logística

Fordesi investe 1 M€ em IoT para terminais logísticos

Fordesi investe 1 M€ em IoT para terminais logísticos

A Fordesi, tecnológica nacional, anunciou esta segunda-feira (3 de dezembro) um investimento de cerca de 1 milhão de euros num projeto de IoT para terminais logísticos. Apoiado pelo Portugal 2020, e com a parceria do ISEL e da UNINOVA, o projeto ‘Sistema de Inteligência nos Terminais Logísticos (SITL IoT)’ pretende agilizar processos entre os terminais logísticos e os seus stakeholders.

De acordo com a empresa, o SITL-IoT “vai conferir inteligência e capacidade de comunicação a dispositivos com base no conceito Internet-of-Things e a partilha seletiva de informação utilizando serviços na Cloud, contribuindo para reforçar o desenvolvimento tecnológico e a inovação num setor estratégico com défice de abordagens em Rede.”

José Tavares, responsável de operações da Fordesi, explica que “este projeto promove uma abordagem estruturada e aberta aos problemas de interoperabilidade dos terminais logísticos e da cadeia de transporte. Contámos com a parceria preciosa de duas prestigiadas entidades de investigação do nosso país, o que vai garantir que o SITL IoT seja uma referência no uso de tecnologias abertas no setor da logística em Portugal”.

O projeto pretende promover “um novo paradigma de gestão de informação, não só entre dispositivos, mas também entre stakeholders, especialmente relevante em cadeias complexas onde existem várias entidades e dispositivos a trocar grandes volumes de transações e eventos. O framework terá uma prova de conceito em ambiente real de produção num parceiro da Fordesi.”

“A operacionalização do ecossistema de IoT proporciona benefícios e poupanças em larga escala. Implementar um ecossistema IoT e disponibilizá-lo sobre serviços Cloud, abre portas a uma nova forma de olhar para um conjunto de desafios do setor, especialmente relevante em cadeias complexas”, acrescenta José Tavares.

Segundo a Fordesi, a tecnologia contará com sensores telemáticos que “permitem a recolha e a monitorização de informação operacional crítica, associada a factos que, em situação de falha, provocam impactos muito significativos e de elevado custo”; fará uma gestão inteligente de fluxos de tráfego integrada com a  implementação de portarias inteligentes non-stop por via da interoperabilidade externa com dispositivos, desmaterialização de autorizações e identificação de veículos e motoristas suportadas por tecnologias contactless; e integrará ainda sensores (wireless) que podem captar informação específica (ex: localização, posição, pesos, ocupação temperaturas, bloqueios, entre outros) que, após processamento automático, reporta informação de monitorização, controlo e apoio à decisão.

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