A ANTRAM – Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários e de Mercadorias foi quem esteve por trás das reivindicações pelos benefícios.
Quanto às bonificações nas portagens o governo, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, afirma que se “compromete a procurar estabelecer as melhores condições para o diálogo”. Já no que toca aos combustíveis diz-se “consciente da delicadeza da matéria em causa” e assegura igualmente que “está a analisar possíveis soluções”.
Por outro lado garante que a suspensão da matrícula de veículos candidatos a abate “permitirá, mediante entrega dos documentos da viatura no IMTT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, manter o veículo fora de circulação e interromper o pagamento do Imposto Único de Circulação (IUC)”.
Afiança também que irá “rever a obrigação de pagamento de caução nos casos em que não seja efetuado imediatamente o pagamento voluntário de coima por alegado incumprimento, bem como ainda o regime da imobilização do veículo em caso de infração”. E adianta que irá “criar um Observatório que publicite um indicador composto sobre o crescimento dos custos dos fatos das empresas de transporte rodoviário de mercadorias, o qual será indicativo para o regime de preços a praticar”.
Em contrapartida, as empresas transportadoras terão de suportar “um aumento das deduções fiscais, em sede de IRC”.
A ANTRAM havia dado um prazo de dez dias para que fossem satisfeitas as reivindicações do setor. Findado este período, a Associação garantiu que iria mostrar o seu descontentamento e que a partir daí “tudo será possível”.