Segundo notícia avançada pelo jornal Diário Económico o Executivo recuou na privatização da transportadora aérea nacional. Por enquanto, e até à edição desta notícia, não se sabe qual o plano B para a empresa.
Maria Luís Albuquerque, secretária de Estado do Tesouro, referiu que a oferta de Efromovich para a compra da TAP não foi aprovada porque “não foi possível assegurar os meios financeiros para a recapitalização da empresa.”
A proposta vinculativa inicial de Germán Efromovich, de acordo com o Jornal de Negócios, previa uma valorização de 1,5 mil milhões de euros, já que o empresário se propunha a assumir a dívida de 1,2 mil milhões de euros, acompanhando de uma injeção de capitais na operadora de 300 milhões de euros.
“A proposta tinha um conjunto de pressupostos de reforço de capital, pagamento do preço e refinanciamento e não foram prestadas garantias que garantissem que o processo seria bem sucedido. Não estávamos em condiçoes de aceitar a proposta”, disse Maria Luís Albuquerque.
Ao longo do processo, que chegou à fase final com um único interessado, o executivo admitiu a hipótese de congelar o processo de privatização da companhia aérea, se considerasse que a proposta de compra, apresentada no passado dia 7 de dezembro, não assegurava o interesse nacional.
Os trabalhadores da TAP opuseram-se à venda da companhia desde o início do processo.