Mercadorias que se transportam a elas próprias, armazéns totalmente interligados em rede e hologramas 3D dos produtos armazenados. Poderá ser esta a realidade da logística em 2030. Pelo menos de acordo com a Linde Material Handling, que até ao próximo dia 25 de maio tem a decorrer em Frankfurt uma feira exclusiva para profissionais do setor e onde poderão ser vistas as tendências e as previsões para o futuro: o ‘World of Material Handling’, certame que este ano se realiza sob o mote ‘Linked Perspectives’.
“O nosso mundo vai ter uma nova arquitetura. A arquitetura dos dados”, refere Massimiliano Sammartano, Vice President de Sales & Service, Marketing & Operations. De acordo com a Linde Material Handling, num futuro mais próximo do que possamos imaginar, “teremos de processar quantidades de dados que são consideradas gigantescas com base nos padrões atuais e que terão efeito não só no nosso dia-a-dia, mas também na maneira como as mercadorias são transportadas”. É precisamente essa ‘interligação’ entre os dados e as operações logísticas será um dos temas centrais do World of Material Handling.
“Mas se todos os processos se tornarem parte de uma rede inteligente, que significado isso terá para a logística? A resposta a esta pergunta é também a resposta à questão sobre que produtos e serviços serão solicitados no armazém do futuro”, refere a empresa.
Massimiliano Sammartano acredita que as mercadorias “serão capazes de comunicar com as equipas de manutenção e juntos controlarão então todo o fluxo de mercadorias”. Para além disso, os equipamentos deverão tornar-se mais autónomos, com manutenção e assistência técnica já incluídos.
A edição deste ano do World of Material Handling irá dar resposta a estes temas que certamente farão parte do futuro do setor da logística e dos transportes: automatização, interligação, individualização e sistemas energéticos.