Segundo Gavin Davidson, as cadeias de abastecimento atravessam também desafios como as constantes mudanças nas condições do mercado. “As expectativas dos consumidores em relação à rapidez e aos baixos custos atingiram novos máximos num mundo cada vez mais global, digital e sempre ‘ligado’. A volatilidade dos fornecedores é uma constante ameaça à continuidade das cadeias de abastecimento”, explica.
Para além destes desafios, o especialista aponta ainda a influência da expansão dos sistemas nas cadeias de abastecimento. “Ao longo dos anos, as empresas têm procurado arranjar algumas soluções pontuais para executar algumas tarefas nas suas cadeias de abastecimento. Essa expansão dos sistemas a que estamos a assistir confronta agora essas mesmas organizações com uma má visibilidade e uma necessidade de encontrar soluções alternativas.”
Davidson indica ainda que um dos maiores desafios que as cadeias de abastecimento terão que atravessar nos próximos anos prende-se com a sua “má capacidade de customização”. “Arranjar uma aplicação para acomodar as novas necessidades da gestão de encomendas, compras ou outras áreas pode implicar a contratação de uma equipa de IT ou consultores, o que pode sair caro e demorar algum tempo.”
“Uma cadeia de abastecimento flexível e visível tornou-se num imperativo no ambiente de negócios atual. Chegar lá pode implicar que as empresas tornem as operações de supply chain prioritárias e alinhadas com outras áreas de negócio”, conclui o especialista.