Dando a conhecer que “ há um fluxo global de 2,1 milhões de toneladas entre Portugal e o Brasil o que não é nada significativo, sendo ainda por cima que nos fluxos de importações do Brasil para Portugal têm vindo a diminuir cerca de 40% e que as exportações de Portugal para o Brasil têm vindo a aumentar num número muito pequeno”, mostrando que há ainda muito potencial para crescer.
Luís Montenegro, da Secretaria de Portos do Brasil, na sua apresentação começou por dizer que “estamos num processo de crescimento sustentado da economia brasileira e a proposta é mostrar as oportunidades existentes”. Seguiu depois com a descrição daquela que é a realidade brasileira, composta por 34 portos de uso público, e cerca de 129 terminais de uso privativo, que movimentam cerca de 830 milhões de toneladas, mas que têm como ambição chegar aos dois mil milhões de toneladas. Concluiu dizendo que há investimento que é urgente fazer na área portuária e que este será feito por três fases distintas: na primeira fase há o investimento na gestão portuária, numa segunda fase será feita a expansão dos portos existentes, a dragagem dos cais, a construção de armazéns, etc; e por último a criação de portos novos e com uma eficiente conexão intermodal.
Lídia Sequeira, administradora do Porto de Sines, que fez a última intervenção do plenário, ressalvou a abertura do Canal do Panamá “que será um novo fator para contribuir para a mudança de paradigma dos portos, que irá levar ao redesenhar de novas rotas e serviços atlânticos”, o que oferecerá a Sines uma nova oportunidade. Esta decisão, “levará o Oceano Atlântico a uma nova centralidade”. Alerta no entanto esta responsável que esta é uma mudança que se irá processar lentamente.
