Acrescentando que apesar de à primeira vista a solução parecer ser simples, existiam muitas dificuldades que surgiam diariamente ligadas a esta temática. Mas como se evitam estes problemas?
Para Paulo Costa, diretor de logística dos Supermercados Apolónia, há factores que podem tornar a entrega mais rápida o que inevitavelmente faz com que surjam menos congestionamentos, como ter os produtos em ordem ou mesmo agragados em paletes que torna a conferência dos mesmos mais célere. Segundo o mesmo,”tudo depende de quem compra, quem pocessa e quem fornece. Se houver organização. Tudo corre bem.”
Já para João Neves, supply chain manager da Makro Cash&Carry, este é “um problema real, em que a grande solução é um modelo de centrlização de entregas numa plataforma. Isso só por si já resolve metade dos problemas”.
Do lado da produção esteve Carlos Fernandes, gestor de Distribuição de Armazéns da Sumol+Compal, que defendeu que apesar da centralização ajudar, não resolverá o problema, porque quanto a este responsável, um dos maiores problemas são os horários de recepção das mercadorias que são demasiado curtos, “as entregas deveriam ter uma janela de 24 horas”. Para além disso, acrescentou ainda Carlos Fernandes, o grande ganho seria no “investimento em planeamento e integração dos sistemas dos três intervenientes neste processo, fornecedor, operador logístico e loja”.
José Costa Faria, da DHL que se encontrava no público, aproveitou a oportunidade para fazer, o que chamou de provocação à mesa, ao colocar dois problemas que considera no cerne do problema. Primeiro, o facto de “ninguém saber realmente indicar qual o custo que está associado a este congestionamento”. E depois que “sendo este um problema a três, ele nunca é resolvido com todos os intervenientes presentes, a maioria das vezes é decidido por um lado, e nos casos melhores, a dois”.