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Investimento na ferrovia e nos portos é prioridade até 2020

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O investimento na ferrovia e nos portos portugueses até 2020 é uma das prioridades definidas pelo relatório final do grupo de trabalho para as infraestruturas de elevado valor acrescentado apresentado esta semana pelo secretário de Estados dos Transportes.

Sérgio Monteiro referiu que é prioritário avançar com os projetos de expansão do porto de Sines, de construção de um terminal de águas profundas em Lisboa e de conclusão do plano de modernização da Linha do Norte. O relatório estratégico, que esta semana entrou em discussão pública, define um total de 30 projetos prioritários até 2020, num investimento global de 5 103,8 milhões de euros.

José Eduardo Carvalho, presidente da AIP e coordenador do grupo de trabalho responsável por este relatório, refere que os fundos comunitários seriam a principal fonte de financiamento destes projetos, representando 61% do total. O Estado teria que suportar um valor de cerca de 1 428,1 milhões, enquanto ao sector privado caberiam 543,6 milhões de euros de financiamento, através da banca comercial e do mercado de capitais.

De acordo com o Jornal de Negócios, o grupo de trabalho considera que a área ferroviária é afetada pela degradação da infraestrutura e a ausência de eletrificação, enquanto a marítimo-portuária tem constrangimentos como deficientes condições de receção de navios, limitações de capacidade e ligações inexistentes ou insuficientes à linha férrea e plataformas logísticas. No sector rodoviário, os principais constrangimentos identificados são o fecho da “malha” da rede rodoviária, o congestionamento de tráfego nos acessos às grandes cidades e o elevado nível de sinistralidade. 

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