K-LOG: Fazer crescer o negócio todos os anos

K-LOG: Fazer crescer o negócio todos os anos

Criada em agosto de 2012, a K-Log é gerida por dois portugueses que fizeram o seu percurso profissional na Graveleau Portugal, entretanto inserida no Grupo Dachser. Com clientes de peso, como a IKEA, Mota-Engil ou Amorim, e 11 milhões faturados no primeiro ano de atividade, o objetivo da K-Log é agora consolidar os serviços existentes e lançar, em abril, o serviço diário de grupagem para toda a Europa.

“Temos de subir o Everest e até agora conseguimos montar o acampamento base para dar início à escalada. Agora é começar a subir, etapa por etapa”. É assim que José Cardoso ilustra o desafio que constitui a K-Log, empresa de que é sócio juntamente com Egídio Lopes. Na sua opinião, “o mais difícil está para vir”: “Fazer crescer o negócio todos os anos”. Mas mostra-se muito satisfeito com o que a K-Log conseguiu alcançar num ano. “Atingimos os objetivos a que nos propusemos no primeiro ano: fechámos parcerias com redes de distribuição que nos permitem estar presentes em mais de 120 países, lançámos serviços no Magrebe e abrimos uma plataforma logística com 3500 m2 no Porto.

O balanço é muito positivo”. José Cardoso, que assume a presidência da K-Log, juntou-se a Egídio Lopes pouco mais de seis meses após a criação da K-Log, por este último. Ambos vinham do “fechar de um ciclo” de vários anos na Dachser e quiseram pôr em marcha um projeto que tinha como objetivo tornar-se uma alternativa de valor acrescentado no setor da logística e transportes, atuando nos diferentes segmentos: terrestre, marítimo, aéreo multimodal (short sea e rail) e logística contratual.

“Senti que havia no mercado necessidade de projetos diferentes, com soluções alternativas, mais virados para o cliente e capazes de dar resposta às necessidades muito específicas do mercado português. Com a K-Log reunimos as condições para dar resposta a estas necessidades”, explica. De acordo com José Cardoso, a K-Log apresenta, face à concorrência, os seguintes elementos de diferenciação: “A equipa, cultura de trabalho e ADN da empresa, a autonomia financeira e a existência de uma rede global”.

A K-Log tem parcerias estabelecidas com grupos de transportes como a Geodis, para o negócio aéreo e marítimo, e grupo Millitzer & Münch, para a região do Magrebe. As vantagens são mútuas, garante José Cardoso. A K-Log traz a estas empresas “novos negócios e dinâmica comercial”, ao mesmo tempo que beneficia da presença em mais de 120 países. “O modo de funcionamento é similar ao que acontece em todas as organizações, com a vantagem acrescida de podermos escolher as melhores redes em cada país”.

Objetivos para 2014

O principal objetivo da K-Log em 2014 é consolidar a oferta de serviços e diversificá-la com a oferta, a partir de abril, de um novo serviço de grupagem para a Europa, acrescido de um serviço de track and trace permanente. É aqui que José Cardoso espera o maior crescimento: “Tencionamos este ano faturar entre 500 a 750 mil euros por mês nesta área de negócio, podendo demorar três a quatro meses a atingir esse valor”, afirma.

“Em 2013, a K-Log faturou, no segmento terrestre e rail, cerca de 7 milhões de euros, o que representava um peso na faturação total de 64%. Em 2014, prevemos um aumento de 1,6 milhões de euros neste segmento, ou seja, um crescimento de 22% em relação ao período homólogo. Ainda assim, como vamos registar um crescimento noutros serviços, nomeadamente no Magrebe e no aéreo, o peso do negócio terrestre e rail desce para 54,5% no que toca aos valores gerais de faturação da empresa”. 

Leia este artigo na íntegra na edição de março/abril da LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever