Liberalização do serviço postal omissa do programa do Governo

O programa do Governo apresentado no passado dia 28 de junho prevê que se proceda à “definição do modelo de privatização dos CTT e à sua efetiva concretização”, mas não faz qualquer referência à tão falada, e esperada por alguns, liberalização postal. Recorde-se que esta liberalização já deveria ter ocorrido a 1 de janeiro de 2011. 

Assim sendo, a privatização dos CTT parece ser a única medida adicional expressa para o setor dos serviços postais, além do que já havia sido acordado com a troika.
De referir neste programa ficou ainda o fim da isenção do IVA no serviço postal universal.

O novo Presidente da APOE, Nuno Rangel, havia declarado a meio deste mês de Junho que seria “urgente privatizar os CTT para que possamos concorrer livremente”, recordando que os CTT “continuam a ser protegidos pelo Governo e por este motivo podem praticar preços muito abaixo dos restantes operadores”.

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