Linhas orientadores do Plano Estratégico dos Transportes

Linhas orientadores do Plano Estratégico dos Transportes

“O setor dos transportes está insustentável e sem futuro. O Governo quer assegurar um serviço público, mas quase tudo tem de mudar”, foi assim que o ministro da economia Álvaro Santos Pereira iniciou a apresentação das Linhas Orientadoras do Plano Estratégico dos Transportes 2011-2015. A revista LOGÍSTICA & TRANSPORTES HOJE dá a conhecer aos seus leitores as suas principais linhas orientadoras.

Para a próxima edição da revista fique a conhecer um dossier mais aprofundado sobre estas linhas orientadoras apresentadas, assim como as reações das principais organizações do setor.

As principais medidas vão surgir nas infraestruturas rodoviárias, transporte público de passageiros, setor marítimo-portuário, logística e mercadorias, transporte aéreo e governança e regulação.

 

PRINCIPAIS MEDIDAS

Infraestruturas rodoviárias:

Suspensão de novos projetos de investimento;

Atualização à taxa de inflação da CSR;

Revisão dos contratos de concessão;

Racionalização da gestão da EP.

 

Transporte Público de Passageiros

(CP, Metro de Lisboa, STCP, Metro do Porto, CP, Refer, Transtejo e Soflusa):

1.ª Fase:

Viabilização Financeira

Reestruturação do SEE;

Custos com Pessoal.

Oferta;

Receitas extra exploração;

Tarifário;

2.ª Fase: Abertura à Iniciativa Privada

Concessão da operação de serviços de transporte públicos na AML e AMP;

Focar a gestão empresarial na contenção de custos e na atração de novos clientes, com base em critérios racionais e independentes do poder e influências políticas.

Acabar com os défices de exploração crónicos, suportados pelos contribuintes.

 

Marítimo-portuário

No setor marítimo-portuário deve ser  feito um esforço de manutenção do investimento de forma a melhorar a competitividade do nosso país e das nossas exportações.

Investimento a realizar:2.500 milhões de euros, entre investimento público e privado.

 

Logística e Mercadorias

Reforma do Programa Portugal Logístico, adequando-o à realidade.

Reestruturação da CP-Carga e sua privatização.

Reforma da Regulação do Setor Ferroviário de Mercadorias.

Criação de ligação ferroviária para mercadorias aos principais portos portugueses e o centro da Europa.

 

Transporte Aéreo

Privatização da TAP aliando-a a um parceiro estratégico que alavanque o seu potencial.

Revisão dos pressupostos que estiveram na base da decisão de construção de Novo Aeroporto de Lisboa.

Criação de condições para a rentabilização dos investimentos realizados na Portela, maximizando o seu período de vida.

 

Governança e Regulação

Reorganização do modelo organizativo, com vista a uma mais eficiente regulação do setor.

Obtenção de sinergias e redução de custos de funcionamento.

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