Logitrans 2013: Logística inversa pode ser um benefício

Logitrans 2013: Logística inversa pode ser um benefício

A logística inversa nem sempre está na linha da frente das preocupações das empresas, defendeu José Rousseau, consultor e professor universitário na mesa redonda sobre o tema. Mas deverá ser, e é de facto, cada vez mais considerada, sobretudo pela sua importância para reduzir custos e, mesmo, gerar receitas. Para além da obrigação legal que representa e do potencial ambiental inegável.

Ao ouvir a experiência de logística inversa de empresas como a Staples, Firmo, L’Oreal e Sumol Compal, pode concluir-se que, por muito diferentes que sejam os motivos que originam os fluxos de logística inversa e os circuitos montados para a concretizar, os desafios que a logística inversa levanta às empresas têm mais semelhanças que diferenças.

O fundamental é otimizar os fluxos para reduzir os custos e melhorar o lead time entre o pedido de levantamento e a concretização da resposta adequada à situação. Quem está encarregue do processo tem um objetivo: que a logística inversa possa, ainda, traduzir-se em proveitos. Por exemplo, ajudando a empresa a diferenciar-se da concorrência ou permitindo alcançar um maior conhecimento sobre o consumidor. Estes aspetos são importantes, sobretudo para as empresas que estão a atuar no e-commerce. Importante é também criar processos transparentes onde os diferentes intervenientes (internos, clientes e transportadores) estejam envolvidos, pois só com processos cooperação é possível criar soluções eficientes de logística inversa.

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