Numa entrevista ao Diário Económico, António Pires de Lima sublinhou que “respeitemos a decisão do Presidente da República e aguardemos serenamente a decisão do Tribunal Constitucional. De facto não temos nenhum plano B: reduzir a despesa pública não é substituível por qualquer aumento de impostos. Aumentar os impostos outra vez? Seria mau para a economia, que finalmente está a retomar, e os credores nem querem ouvir falar no assunto”.
O Presidente da República pediu a fiscalização preventiva das normas do diploma da Caixa Geral de Aposentações que estabelecem cortes de até 10% nas pensões já em pagamento. O Tribunal Constitucional tem agora 25 dias para responder.
Se os cortes forem chumbados, a Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) aplicar-se-á logo a partir dos 1350 euros, tal como este ano.