A construtora chama-se Vilaplano e é de Esposende, a única empresa portuguesa a trabalhar na construção do novo canal do Panamá. Tudo começou quando esta construtora apresentou uma proposta para a subempreitada que foi lançada para construir o terceiro jogo de eclusas do novo canal do Panamá, que está a ser construído ao lado do antigo canal.
De acordo com a Associação dos Portos de Língua Portuguesa, o Grupo Unidos Por el Canal (GUPC), que integra empresas espanholas, belgas e italianas, precisava de uma empresa especializada em betões. A Vilaplano apresentou uma proposta e ganhou. As obras decorrem perto do lago Gatún, muito próximas da cidade de Cólon.
A Vilaplano terá de montar 150 mil metros cúbicos de cofragens, o que corresponderá à totalidade das cofragens da subempreitada e deverá aplicar 300 mil metros cúbicos de betão armado, o que também implica um complexo projeto de escoramentos numa parte do canal que é designada por lower chamber, na frente de obra do Atlântico.
Apesar da grande dimensão desta subempreitada, o contrato da Vilaplano abrange menos de 10% da totalidade das obras de betão armado, mas pressupõe a coordenação técnica na aplicação do betão.