Entrevista

Recheio: “O que queremos é gerir na loja e o online é sempre e será sempre algo complementar às nossas lojas”

Recheio
O negócio grossista está a mudar. A adaptação a novas exigências dos clientes profissionais, a mudança de conceitos no canal HoReCa e as visitas duas e três vezes por dia às lojas pelos clientes do retalho fez o Recheio adaptar-se. Falamos com António Barracho, diretor geral do Recheio Cash&Carry que nos conta, por exemplo, a estratégia para o canal online.

O Recheio lançou-se no e-commerce recentemente. Como está a correr a experiência?
O negócio do online foi uma proposta muito inovadora na área do Cash&Carry em Portugal porque não existia nenhum operador a trabalhar nesta plataforma e tem sido uma experiência interessante sendo que contamos com cerca de dois mil clientes que aderiram a essa plataforma. Quando surgiu foi mais para dar a conhecer as marcas do sortido do Recheio e dar a possibilidade dos nossos clientes do canal Horeca para consultarem preços e, no limite fazerem encomendas para depois podermos entregar. Tem sido uma adesão interessante, os nossos clientes são muito resistentes à mudança, só agora estão a chegar uma nova geração que é mais adepta das novas tecnologias. O online é um canal que vai fazer o seu caminho e é uma ferramenta muito importante para o negócio internacional. Portanto não pensamos que seja um negócio de grande volume mas sim um negócio para ir acompanhado. E temos um valor mínimo de entrega para os 300 euros, o que indica que estamos a trabalhar para profissionais. Os novos empresários que estão mais habituados às novas tecnologias estão a aderir mais.

E como funciona, entregam ou os clientes veem à loja buscar a encomenda?

Temos clientes que veem buscar à loja e clientes a quem entregamos, o para isso só fazemos entregas a partir de 300 euros. Se o cliente fizer a encomenda de manhã, depois fazemos o picking e entregamos ainda no próprio dia.

Falou do negócio internacional, já têm vendas para outros países através do online?

Ainda não temos clientes internacionais que nos comprem online, mas temos clientes que veem as nossas marcas que veem os nossos produtos. E através do online conseguem aceder facilmente. Mas naturalmente, e como é algo muito recente e está em fase de experimentação, e apesar de já termos tido alguns contactos é ainda incipiente e que ainda está a ser estudado.

Têm uma previsão de quando é que o online pode influenciar nas vossas vendas?

Ainda não. O que queremos é gerir na loja e o online é sempre e será sempre algo complementar às nossas lojas. O nosso tipo de cliente gosta de ver os produtos e temos uma grande predominância de venda de produtos frescos e não acredito que os frescos sejam um fato de fidelização do online.

Leia a entrevista na íntegra no site da revista DISTRIBUIÇÃO HOJE

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever