“A aliança Renault-Nissan está a analisar as várias ocupações para a nave industrial”, explica António Pereira Joaquim, diretor de comunicação da Nissan em Portugal, ao jornal Diário Económico. “Este edifício está ao lado da fábrica de componentes automóveis da Renault. Como tal, estamos a monitorizar a melhor opção”, acrescentou.
A multinacional tinha anunciado, no dia 12 de dezembro, a suspensão da fábrica de baterias para carros elétricos em Aveiro, porque “a administração da aliança Renault-Nissan concluiu que as quatro fábricas que estão em produção são suficientes para atingir o objetivo de produzir 1,5 milhões de carros elétricos em 2016”, explicou António Pereira Joaquim.
Esta suspensão da fábrica portuguesa terá ainda obedecido a critérios de “localização geográfica”, tendo o grupo decidido privilegiar as fábricas de baterias que se encontram junto a unidades de produção de automóveis elétricos, como é o cada da do Reino Unido (Sunderland), Japão (Vama), Estados Unidos (Smyrna) e França (Slinns).
Esta fábrica de baterias para carros elétricos, que já estava a ser construída, iria abastecer os veículos da aliança Renault-Nissan, representando um investimento de 160 milhões de euros, a criação de 200 postos de trabalho e a produção de 50 mil baterias por ano.