As vendas destas empresas podem assim ficar pendentes durante meses devido ao sismo e tsunami que assolaram recentemente o Japão.
Gary Lynch, Especialista em Gestão de Riscos da Marsh, afirma que “uma organização multinacional cuja cadeia de fornecimento possa ser afetada, por esta situação que o Japão enfrenta, deve começar desde já a gerir a possibilidade de que o seu negócio possa ser seriamente afetado durante um longo período de tempo. Recomendamos que desenvolvam o quanto antes uma estratégia de mitigação eficaz”.
As interrupções nas cadeias de fornecimento estão relacionadas com problemas com as infraestruturas do país, como o fornecimento de energia, os serviços públicos e os transportes e as restrições no acesso rodoviário e marítimo, para além de que “as prioridades imediatas do Japão são sociais e não económicas”, segundo afirma Gary Lynch.
“Esta é outra chamada de atenção para as empresas que ainda não fortaleceram a capacidade de recuperação das suas cadeias de fornecimento. Apesar das perdas consideráveis registadas, muitas das empresas que operam no mercado global continuam a gerir de forma ineficaz o risco de interrupção das suas cadeias de fornecimento”, acrescentou o especialista.