Logística

Still diz que é preciso repensar papel do humano na era da ‘Indústria 4.0’

Still iGo neo CX

Em anteriores revoluções industriais, a automação em contextos de logística e de produção significou substituir os humanos por máquinas de forma a aumentar a eficiência dos processos. Mas com a Indústria 4.0 é preciso voltar a pensar o papel do Humano. Quem o diz é a Still, que defende que o Humano já não deve ser o operador dos sistemas, mas “o coordenador ou o especialista”.

“Este novo ambiente industrial foi moldado pela Internet, pelas estruturas Cloud e pelos sistemas ‘Cyber-físicos’. Os sistemas robóticos do futuro serão organizados, controlados e supervisionados por softwares complexos e os Humanos usarão estes sistemas para criar uma equipa que se apoie mutuamente”, refere a marca.

A pensar nisso, a Still apresentou recentemente a sua primeira “colaboração máquina-humano”, na forma do iGo neo CX 20. Christian Fischer, Head of Product Management, Business & Automation Solutions da Still refere este tipo de colaboração deve ser pensada e examinada de forma cuidadosa, já que implica “a rutura de processos individuais”.

Segundo o responsável, esta transformação não deverá acontecer do dia para noite. “É mais provável que o cliente dê pequenos passos do que vire a sua logística ‘de pernas para o ar’ de uma vez”. De resto, a Still explica que “no futuro, no mundo da Indústria 4.0, toda a operação logística estará ligada em rede e será altamente escalável. Todos os sistemas, como por exemplo camiões, irão comunicar uns com os outros através da troca de dados. Isto vai permitir aliviar os humanos em todas a tarefas monótonas e repetitivas. Para além disso, garantirá que os processos sejam executados de forma mais eficiente e segura.”

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