A UPS, líder global de serviços para a cadeia de abastecimento e frete, acaba de anunciar uma queda de 13,7% nas receitas, durante o primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, situando-se nos 10,9 mil milhões de dólares.
Registou ganhos diluídos ajustados por acção de 0,52 dólares, até dia 31 de Março deste ano, face aos 0,87 de 2008. Estes ganhos diluídos e ajustados por acção não incluem os encargos relacionados com a renovação, antes do tempo previsto, da frota de aeronaves envelhecidas. Uma vez incluídos estes encargos não financeiros a UPS regista, assim, ganhos diluídos por acção de 0,40 dólares.
Apesar dos efeitos do abrandamento económico, a UPS manteve as suas margens no sector dos pequenos pacotes, no qual é líder, e continua a fazer investimentos estratégicos, como a abertura de novas instalações de distribuição de produtos na área da saúde na Europa e em Porto Rico.
Durante estes três meses, o volume diário médio consolidado totalizou 14,5 milhões de encomendas, o que representa uma quebra de 3,9%. As receitas médias por encomenda baixaram 6,9% um reflexo das mudanças no product mix, redução das sobretaxas de combustível e peso por encomenda, para além do impacto negativo nas condições monetárias. Todas as unidades de negócio neste segmento registaram uma quebra das suas receitas.
