Urbanismo

Estudo: Espaços verdes em zonas carenciadas são menos diversificados e frequentados

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Um estudo efetuado por Diogo Guedes Vidal, investigador do Centro de Ecologia Funcional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), na cidade do Porto, mostrou que os espaços verdes que se situam em locais de privação socioeconómica e ambiental são menos diversificados e pouco frequentados pelos cidadãos.

Os resultados podem contribuir para melhorar o planeamento urbano, adequado às necessidades dos utilizadores.

No total foram estudados, em diferentes lugares dos espaços verdes em análise e em diferentes momentos do dia, os usos de 979 utilizadores e espacializados os seus comportamentos no Jardim da Corujeira, no Jardim de Arca d’Água, no Jardim da Cordoaria e na Praça Mouzinho de Albuquerque.

O trabalho denominado “Padrões de comportamento humano em espaços verdes urbanos públicos: sobre a influência dos perfis dos utilizadores, ambiente circundante e design do espaço” foi desenvolvido no âmbito da tese de doutoramento em ecologia e saúde ambiental.

Diogo Guedes Vidal afirmou que os usos nos espaços verdes situados em zonas de maior privação socioeconómica e ambiental, citado em comunicado,”(…) são menos diversificados, dada a ausência de elementos que os estimulem”.

A investigação teve em conta o perfil dos utilizadores, a envolvente socioeconómica, o desenho e os elementos humanos e não humanos no espaço como procurou saber, segundo comunicado,”(…) se os usos inscritos nos espaços verdes estão associados ao nível de privação socioeconómica da envolvente, se existem variações nos usos identificados ao longo do dia e como as diferentes características dos espaços verdes influenciam os comportamentos dos seus utilizadores”.

O estudo, publicado na revista científica Urban Forestry & Urban Greening”,foi financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

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