Até ao final de novembro, as energias renováveis abasteceram 68% do consumo elétrico nacional, com destaque para a produção hidroelétrica, que atingiu um índice de produtibilidade de 1,33 e garantiu 26% da energia consumida.
De acordo com os dados da REN, a energia eólica assegurou 25% e a solar 12%, apesar de um aumento de produção de 28% face ao ano anterior. A biomassa contribuiu com 5%, enquanto o gás natural representou 15% e as importações 17% do total.
Segundo a REN, em novembro, as condições foram especialmente favoráveis à produção hidroelétrica, que registou um índice de produtibilidade de 1,33 (acima da média histórica de 1).
A produção energia eólica atingiu um índice de 1,03 e a fotovoltaica ficou nos 0,86. No total, as renováveis garantiram 66% do consumo elétrico, enquanto a produção não renovável representou 16%. O saldo com o estrangeiro manteve-se importador, assegurando os restantes 18% do consumo.
A REN também avançou que o consumo de energia elétrica aumentou 2,9% nos primeiros onze meses do ano (2% com correção da temperatura e dias úteis), atingindo um novo máximo histórico para o período.
Já em novembro, registou-se uma subida homóloga de 6,6%, influenciada pelos valores anormalmente baixos observados no mesmo mês de 2024 devido às temperaturas então registadas. Ajustando temperatura e dias úteis, a variação foi de 2,3%, mantendo a tendência já verificada ao longo do ano.
No mercado de gás natural, a tendência de recuperação dos últimos meses manteve-se, com um crescimento homólogo de 11,3% em novembro. A REN explica que este aumento foi sobretudo impulsionado pelo segmento de produção de energia elétrica, que cresceu 38% face ao ano anterior. No segmento convencional, que inclui os restantes consumidores, registou-se também uma evolução positiva de 1,6%.

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