Capital Natural

Cascais, Mafra e Sintra mais perto de ter uma área marinha protegida

Cascais, Mafra e Sintra mais perto de ter uma área marinha protegida iStock

A Fundação Oceano Azul e os municípios de Cascais, Mafra e Sintra assinalaram, a 10 de setembro, no Oceanário de Lisboa, um novo avanço na criação da Área Marinha Protegida de Iniciativa Comunitária (AMPIC), anunciando o arranque dos estudos socioeconómicos e dos valores naturais, bem como o início do processo participativo que envolverá as comunidades locais.

De acordo com o comunicado de imprensa, o evento encerrará com a estreia do documentário “Expedição Científica Oceano Azul Cascais | Mafra | Sintra”, que através de testemunhos e imagens da biodiversidade e das investigações realizadas, procura revelar a beleza e a fragilidade deste património marinho partilhado, desafiando os participantes a refletirem sobre a importância da sua preservação.

A nota de imprensa explica também que este processo representa uma nova etapa do compromisso firmado em 2021 com a assinatura de um protocolo entre as entidades parceiras, sustentado cientificamente pelos resultados da expedição que estudou a zona costeira abrangida pelos três municípios.

O Governo português reconheceu a importância do projeto e atribuiu um milhão de euros para a realização de estudos complementares, valorizando o património natural e estratégico da zona costeira partilhada pelos três municípios. O financiamento é completado pelas autarquias de Cascais, Mafra e Sintra, reafirmando o compromisso local com a conservação do oceano.

Cerca de três anos após a expedição, e ultrapassados os trâmites técnico-administrativos que atrasaram o avanço do projeto, estão finalmente reunidas as condições para retomar os trabalhos no terreno.

O comunicado sublinha ainda que, com o início dos estudos sobre os valores naturais e a realização das análises socioeconómicas, será possível consolidar a base científica e técnica que apoiará o processo participativo, previsto para arrancar ainda este ano. Este processo permitirá envolver as comunidades locais na definição da proposta final da Área Marinha Protegida, reforçando o carácter colaborativo e integrado da iniciativa.

“Os municípios são, por excelência, a entidade governamental mais próxima das populações. Por isso terão um papel essencial no envolvimento das pessoas na co-construção desta nova Área Marinha Protegida, assumindo a conservação do oceano como prioridade estratégica, mas sem esquecer os usos e costumes das comunidades envolvidas”, lê-se na comunicação.

 

 

Não perca informação: Subscreva as nossas Newsletters

Subscrever