Circularidade

Maiambiente atinge recorde histórico na recolha de resíduos alimentares

Maiambiente atinge recorde histórico na recolha de resíduos alimentares iStock

A Maiambiente voltou a registar resultados positivos, alcançando em outubro um novo recorde na recolha de resíduos alimentares. No total, foram recolhidas 391 toneladas, o valor mensal mais elevado de sempre, representando um aumento de quase 20% face ao mesmo mês de 2024.

De acordo com o comunicado de imprensa, os resíduos alimentares, que juntamente com os de jardim constituem os chamados biorresíduos, são já, de forma destacada, o principal fluxo de recolha seletiva, com uma taxa de captura de 60 kg por habitante/ano.

A empresa municipal salientou ainda que todos estes resíduos são encaminhados para compostagem, fechando o ciclo do produto e constituindo um exemplo concreto de economia circular.

Segundo a nota de imprensa, este avanço representa mais um passo no cumprimento das metas nacionais para 2030.

Em 2024, a recolha de biorresíduos atingiu um máximo histórico de 7.060 toneladas, correspondendo a 12% do total de resíduos urbanos recolhidos. A Maia pretende manter este percurso de crescimento para cumprir as metas definidas no seu PAPERSU — Plano Estratégico Municipal para a Gestão de Resíduos Urbanos, que prevê alcançar cerca de 14 mil toneladas de biorresíduos até 2030.

A comunicação também avançou que a taxa de cobertura do serviço já alcança 60%, mas para cumprir as metas é essencial que a recolha abranja a totalidade dos clientes. Nesse sentido, está em curso a expansão do serviço porta-a-porta a mais utilizadores ainda este ano.

Em 2026, a empresa sublinhou ainda que está prevista a instalação de equipamentos de proximidade para resíduos alimentares, garantindo assim a cobertura integral de todo o município.

“É ainda longo e difícil o caminho a percorrer para atingir as metas nacionais de 2030, uma vez que os resíduos indiferenciados teimam em não recuar de forma expressiva – apesar da oferta de serviços de recolha seletiva – representando mais de 50% dos resíduos recolhidos. Mas estamos claramente no caminho certo”, referiu a presidente do conselho de administração da Maiambiente, Marta Peneda.

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