Em comunicado, Paulo Portas confirma a demissão e diz contestar a escolha de Maria Luís Albuquerque para a pasta das Finanças, depois de a saída de Vítor Gaspar, com quem tinha, salienta, “conhecidas diferenças políticas”. Esta demissão, diz ainda, vai “permitir abrir um ciclo político e económico diferente”.
“A escolha feita pelo primeiro-ministro teria, por isso, de ser especialmente cuidadosa e consensual.(…) Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao Primeiro-Ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um ato de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível”, diz o comunicado.
A saída de Paulo Portas vai deixar o Governo sem a maioria na Assembleia da República.

