Direitos Reservados A 2.ª edição da DEI Summit, conferência nacional dedicada à Diversidade, Equidade e Inclusão, organizada pela APPDI em parceria com o Grupo Ageas Portugal, reuniu mais de 500 participantes no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, e concluiu que a diversidade e a inclusão são imperativos éticos, sociais e organizacionais que exigem ação coletiva.
De acordo com o comunicado de imprensa, o encontro juntou especialistas e líderes políticos e empresariais para discutir inclusão, desafios sociais e transformação organizacional, consolidando-se como um espaço de aprendizagem coletiva e de literacia em direitos humanos.
Para a presidente da APPDI, Paula Carneiro, “esta segunda edição da DEI Summit demonstrou que há cada vez mais compromisso e envolvimento de diferentes setores da sociedade em promover mudanças reais na diversidade e inclusão. Ver tantas pessoas, organizações e ideias a convergir naquele espaço foi, sem dúvida, um sinal de que estamos a avançar na direção certa”.
A sessão de abertura esteve a cargo da Secretária de Estado Adjunta da Juventude e da Igualdade, Carla Rodrigues, que destacou a importância do envolvimento das instituições públicas na promoção de políticas de diversidade e inclusão.
Entre os oradores presentes, João Costa, antigo ministro da Educação e atual diretor da Agência Europeia para Necessidades Especiais e Educação Inclusiva, sublinhou a importância central da educação inclusiva, afirmando que “uma escola sem inclusão é uma escola sem qualidade. Um sistema sem inclusão é um sistema sem qualidade”.
Outra intervenção marcante foi a de António Horta-Osório, que partilhou a sua experiência em contextos de alta performance para abordar a saúde mental, defendendo a necessidade de desmistificar o tema e de criar ambientes de trabalho que apoiem as pessoas. Referiu também a importância de aumentar a representação feminina em cargos de liderança, sublinhando que estas mudanças devem ser impulsionadas a partir do topo das organizações.
Segundo a nota de imprensa, as intervenções deixaram claro que criar ambientes seguros, valorizar diferentes experiências e envolver as lideranças na promoção de políticas de DEI surgem como passos essenciais para uma mudança efetiva.
Além disso, ficou igualmente evidente que a comunicação em torno destes temas deve ser clara e acessível e que a colaboração entre Estado, empresas, setor social e sociedade civil é determinante para consolidar transformações duradouras.
A comunicação também avança que, em breve, a APPDI divulgará o balanço desta edição, reunindo recomendações e boas práticas que serão disponibilizadas a organizações públicas e privadas, reforçando a DEI Summit como um espaço de referência na promoção da diversidade e inclusão em Portugal.
