A Tetra Pak, em parceria com a García Carrión, apresentou a primeira aplicação de uma tecnologia de barreira à base de papel para embalagens de sumos.
De acordo com o comunicado de imprensa, a solução marca um avanço significativo na aposta em materiais mais sustentáveis para a indústria alimentar.
A comunicação também enfatiza que esta inovação reduz a dependência de componentes de origem fóssil e abre caminho a embalagens com menor pegada ambiental. O novo material já começou a ser introduzido de forma progressiva em vários mercados.
A embalagem Tetra Brik® Aseptic 200 ml Slim Leaf, sob a marca Don Simón, torna-se assim a primeira embalagem monodose de sumo no mundo a integrar esta tecnologia e a primeira deste tipo disponível no mercado espanhol, enfatiza a nota de imprensa.
Fabricada com até 80% de papel, a combinação da barreira à base de papel com polímeros de origem vegetal presentes nas camadas do material eleva a percentagem de componentes renováveis para 92% e reduz a pegada de carbono em 43%, quando comparada com uma embalagem asséptica com camada de alumínio, segundo certificação da Carbon Trust.
Segundo Tatiana Liceti, Executive Vice President, Packaging Solutions da Tetra Pak, “este lançamento representa um marco significativo no nosso caminho rumo a embalagens totalmente renováveis e recicláveis. Trabalhando em estreita colaboração com os nossos clientes, demonstramos que a inovação sustentável pode ser alargada a todos os mercados e categorias, garantindo ao mesmo tempo que a embalagem mantenha a sua funcionalidade e qualidade”.
A comunicação enfatiza também que a barreira à base de papel desenvolvida pela Tetra Pak representa um avanço importante no design de embalagens assépticas em cartão. Ao substituir a tradicional camada de alumínio por uma solução renovável, facilita a transição para materiais de menor impacto ambiental e reduz a pegada de carbono.
Apesar da mudança, esta barreira, combinada com as restantes camadas, continua a proteger o produto contra oxigénio, luz, humidade e bactérias, garantindo a mesma segurança alimentar e durabilidade das embalagens que utilizam alumínio.
As embalagens assépticas com a nova barreira à base de papel podem ser facilmente recolhidas, separadas e recicladas, desde que exista infraestrutura adequada. A tecnologia deverá ainda melhorar a eficiência desses processos, permitindo recuperar uma maior quantidade de papel e garantindo frações de fibra e não-fibra de elevada qualidade.

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