iStock Nos primeiros 15 dias de outubro, a Agência para o Clima (Apc) executou 77,5 milhões de euros em pagamentos destinados a projetos de sustentabilidade, mobilidade verde, descarbonização dos transportes públicos e transição energética, reforçando o caminho para uma economia mais eficiente, resiliente e ambientalmente sustentável.
Com verbas do Fundo Ambiental, foram executados 63,5 milhões de euros, distribuídos por várias áreas de intervenção:
- Protocolos com os Metropolitanos e a Comboios de Portugal: 61,7 milhões de euros para reduzir emissões de gases com efeito de estufa e incentivar o uso do transporte público elétrico;
- Mobilidade de Passageiros e Mercadorias: 786 mil euros destinados a diminuir emissões de carbono, diversificar modos de transporte e promover soluções de mobilidade limpa;
- Mecanismo de Compensação para uma Transição Justa: 44 mil euros aplicados na reconversão da região afetada pelo encerramento da Central do Pego;
- Vales Floresta: quase 10 mil euros para apoiar o projeto-piloto de gestão sustentável de espaços florestais, reforçando a resiliência dos ecossistemas e a valorização económica da floresta.
Através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foram realizados pagamentos no valor de 14 milhões de euros, distribuídos por várias iniciativas:
- Flexibilidade de Rede e Armazenamento: 3,4 milhões de euros para reforçar a gestão da rede elétrica e integrar soluções de armazenamento de energia;
- Eficiência Energética em Edifícios Residenciais: quase 2 milhões de euros para reabilitação energética de habitações, melhoria do conforto térmico e redução do consumo de energia;
- Eficiência Energética em Edifícios de Serviços e da Administração Pública Central: mais de 2,7 milhões de euros para diminuir consumos energéticos e reduzir emissões de gases com efeito de estufa;
- Hidrogénio e Gases Renováveis: cerca de 1,7 milhões de euros para o desenvolvimento de projetos de produção e utilização de energia limpa;
- Bioeconomia Sustentável: 1,5 milhões de euros destinados a promover o uso eficiente e circular dos recursos biológicos, estimulando a inovação e a sustentabilidade no setor;
- Beneficiação de Áreas de Pinheiro-Bravo com Potencial para Resinagem: aproximadamente 540 mil euros para valorizar e gerir áreas de pinhal, reforçando a resiliência dos ecossistemas florestais.
